Para o atleta ter um futuro competitivo é fundamental que ele tenha uma boa formação, uma boa base. Para isso, é muito importante que, desde cedo, ele dê seus primeiros passos no esporte. O Intercolegial é uma competição que não só estimula o surgimento desses futuros atletas, como também ajuda a desenvolvê-los.
Nesta temporada, ainda vamos ouvir falar da jovem Beatriz Batista Vieira, de apenas 15 anos, aluna do CEL (Centro Educacional da Lagoa). Jogadora de vôlei desde os oito, a ponteira bicampeã do Intercolegial viverá fortes emoções ao representar o Brasil em duas competições internacionais: Mundial de vôlei de quadra, promovido pela federação internacional de esportes estudantis (ISF), em junho, na França; e vôlei de praia, pelos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que acontecerão em julho, em Portugal.
“Venho jogando com as alunas mais velhas e perceberam que estava me saindo bem, então me convidaram”, explicou Beatriz Vieira.
Para manter o bom rendimento nas quadras e em sala de aula, a aluna do primeiro ano tem uma rotina puxada, mas diz conseguir equilibrar bem os treinos diários, inclusive nos fins de semana pela seleção carioca, com a vida exigida na escola.
“Sempre estudo muito por dois dias inteiros antes das provas, pois quase nunca tenho folga. Um dos critérios para poder viajar e representar o colégio é ter boas notas”, conta a ponteira do colégio, que se inspira no estilo de jogo da oposto Sheila e da central Adenízia, ambas jogadoras da seleção brasileira.
Fotos: Ari Gomes