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Sempre forte no basquete feminino do Intercolegial, o ADN Master, do Méier, conquistou mais uma vez o título da categoria sub-18 federado. Com atuação segura, a equipe mostrou entrosamento aperfeiçoado na Mangueira, que forma a base do time, e derrotou por 66 a 7 o Elpídio da Silva, de Padre Miguel. As finais da modalidade foram disputadas no ginásio da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido.
Entre o quinteto vencedor, a dupla Mayara Leôncio e Letícia Soares, que além de verde e rosa também vestem a amarelinha da seleção brasileira, foi uma atração à parte. Vencedoras do sul-americano de 2012, na Venezuela, e terceiras colocadas na Copa América, recentemente, as duas defenderão o Brasil no mundial do ano que vem, que será no México.
O sucesso de Letícia é exemplo para as jogadoras da Escola Técnica Henrique Lage, de Niterói. As campeãs da instituição pública fizeram questão de tirar fotos com a jovem de 16 anos.
– Comecei a jogar em Niterói, mas sou do Rio, do Morro do São Carlos. Depois atuei pelo Botafogo e agora, pela Mangueira. Disputei meu primeiro Intercolegial e foi uma boa experiência. Queremos crescer e temos de nos esforçar – declara Letícia, que marcou oito pontos na decisão com o Elpídio da Silva.
Treinador da Mangueira e do ADN Master, Guilherme Vos já garimpou vários talentos, tanto para o clube como para a escola, que chegaram à seleção brasileira. Defensor ferrenho do Intercolegial, ele reconhece a facilidade de contar com atletas do mesmo clube na escola e lamenta que outras federadas do Botafogo e do Germânia, por exemplo, estudem em colégios diferentes. O professor exalta o trabalho de Egnaldo Guedes, técnico do Elpídio da Silva, que já conta com uma federada e deve aumentar o número nas próximas edições da competição entre estudantes mais tradicional do Brasil.
FOTO: ARI GOMES
