Escola Municipal Carioca Olímpica Juan Samaranch faz excelente campanha no skate e desencanta no Inter 2021
Depois de não conseguir bons desempenhos no handebol e no basquete 3x3, a Escola Municipal Carioca Olímpica (Emoc) Juan Antonio Samaranch voltou a despontar com ótimos resultados no skate. O colégio de Santa Teresa conquistou duas pratas, com Talitha Paiva (sub-14) e Sophia Silva (sub-18), e um bronze, com Victor Henrique (sub-14), na terceira modalidade do Intercolegial 2021, disputada na Vila Olímpica do Encantado.
Os skaters da Samaranch comprovaram que a primeira e única escola da rede pública a conquistar o título geral do Inter, até hoje, está firme e forte. Muito empolgado, o professor Paulo Affonso comemorou a campanha como um título.
— Está sendo maravilhoso este evento acontecer nestes tempos de pandemia. Estamos muito felizes. Tudo que a gente treinou na escola eles conseguiram fazer, estou muito satisfeito com o resultado. A gente se considera vitorioso. O espaço era pequeno, foi difícil conseguir o material, conseguimos através de doação e com dinheiro do professor, do ajudante, dos alunos... — conta Affonso.
Fruto de um projeto criado no clamor das Olimpíadas do Rio, a Escola Municipal Carioca Olímpica Juan Samaranch, assim como a Félix Venerando, do Caju, a Doutor Sócrates, de Guaratiba, a Nelson Prudêncio, da Ilha do Governador, e a Nicarágua, de Realengo, mostrou que o incentivo ao esporte, aliado à educação, tem retorno rápido.
— Quem ganha são as crianças que podem ter um futuro com mais confiança. Eles começam a saber desde cedo que podem ser vitoriosos. A lição é essa: aumentar a autoestima, exercer cidadania e formar pessoas com o coração melhor, capazes de melhorar o nosso mundo. Estamos torcendo para que as coisas melhorem. O Inter está de parabéns pelo evento. O skate só tem a acrescentar na vida das pessoas. De todos, inclusive a dos jovens — garante o professor, salientando a importância de praticar esportes e vivenciar as competições já a partir da infância:
— O esporte é fundamental pela disciplina. Eles percebem que para competir precisam treinar. Sabem que tem gente que vai andar mais e que se eles derem o melhor deles o resultado vem. É uma lição de vida, para nós professores também. A gente se espelha quando vê um aluno se superando. É uma coisa que faz a gente acreditar que existe solução e que as coisas podem melhorar.
Na foto abaixo, o professor Paulo Affonso (à esquerda) e os skaters da Juan Samaranch.
FOTOS: Ari Gomes
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