Monique assume o posto de técnica de judô do Sul-Americano, que era exercido por seu pai há quase 20 anos
A paixão pelo esporte é algo comum e naturalmente passado dos pais para os filhos. O contato diário com a prática fomenta em muitas crianças a vontade de entrar em quadra, no campo ou, pensando no judô, nos tatames. Este é o caso de Monique Pacheco, técnica do Sul-Americano, que assumiu o posto do pai na disputa do 37° Intercolegial Sesc O GLOBO.
Desde 2000 à frente dos judocas da escola de Jacarepaguá, José Luiz de Souza, de 58 anos, se aposentou em 2018 e foi curtir o descanso em Portugal, deixando todo o legado nas mãos de Monique.
— Viemos manter a tradição competitiva da escola no judô. Assumi o posto do meu pai e estou uma pilha de nervos, mas tudo deu certo. Quero fazer pelo menos metade do que meu pai fez pela escola, já estaria satisfeita — afirma Monique, de 30 anos.
E a estreia da jovem treinadora na modalidade — disputada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra —, não poderia ser melhor. Ela garantiu uma dobradinha no pódio na categoria 17/18 anos masculino federado até 81kg, com o ouro de Renan Miguel e a prata Caique Miguel, primos com experiência internacional e que são promessas do esporte.
— Fiz judô minha vida inteira. É o que sei fazer e o que quero fazer, assim como meu pai, ensinando e trabalhando com o esporte — decreta Monique.
Medalha de ouro no judô do Inter em 2004, pelo Percepção, de Irajá, Monique entrou para o rol dos campeões como atleta e técnica. Quando competia, era treinada pelo pai. Agora, usa tudo o que aprendeu para ensinar judô aos jovens e continuar sua própria história no Intercolegial.
O 37° Intercolegial é apresentado pelo Sesc, realizado pelo jornal O GLOBO e produzido pela Abadai Eventos.
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