A maranhense e o músico: Jennife e Ariel despontam como candidatos a muso
O basquete do Intercolegial quase perdeu uma forte candidata ao posto de musa. Trata-se de Jhennife Medeiros, de 15 anos, da Escola Sesc de Ensino Médio, de Jacarepaguá. Nascida no Maranhão, a jovem só pensava em jogar vôlei quando chegou ao colégio. No entanto, acabou entrando para o basquete em razão de um problema de incompatibilidade com o horário escolar. Desde então não saiu mais.
– Quando cheguei ao Sesc, queria jogar vôlei, mas os não tinha como por causa do horário do colégio. Aí, acabei indo para o basquete, comecei a amar e estou aqui até hoje. Agora, me dedico ao máximo e com muito amor – destacou.
O professor do colégio, José Roberto Magalhães, teve grande importância nesta decisão. Foi pela insistência dele que Jhennife acabou indo para o basquete. O treinador revela que a menina não tinha coragem de falar que não gostava da modalidade e, por isso, acabou iniciando os treinos.
– Ela odiava basquete quando chegou. Como não dava para o vôlei, eu sugeri o basquete. E, por vergonha de me dizer que não queria jogar, ela acabou começando a praticar depois de uma insistência minha e passou a amar – revelou.
Na primeira rodada do basquete do intercolegial 2015, com seis jogos da categoria sub-18 não federada, sendo seis masculinos e um feminino, Jhennife não pôde desfilar sua beleza no ginásio do GEO Juan Samaranch, de Santa Teresa. A equipe do Centro Educacional Professor Maria Teixeira Filho, do Leblon, não compareceu e perdeu por WO. Fica para a próxima rodada.
Pelo lado dos meninos, Ariel Passos foi atração à parte no time do Abeu Colégios, de Belfort Roxo. Com muitas ajeitadas no cabelo durante o jogo e um meião branco que fazia parte de um uniforme alinhado, a preocupação do atleta ficou clara na estreia do basquete. No terceiro ano, o jovem entra forte na disputa pelo título de muso e espera comemorar a conquista com música.
Ao comentar a seleção para o concurso de musos, o jovem deixou a timidez para trás e revelou ser um verdadeiro amante do piano. A paixão pelo instrumento começou há dois anos e não saiu mais da vida de Ariel.
– O que eu mais gosto de fazer nos meus momentos de lazer? Tocar piano, claro! Eu tenho um piano elétrico e toco há cerca de dois anos – revela.
Pensando em prestar o vestibular para química, Ariel toca o instrumento por conta própria, sem um professor ou algo do tipo, e garante que o faz muito bem. Agora, o objetivo dele é conseguir o mesmo êxito nos estudos.
– Meu maior desejo é conseguir um bom emprego, fixo, que seja em uma área que eu goste e me dê prazer. Estou pensando em seguir na área na química, mas ainda não tenho certeza. Espero fazer a escolha certa – planeja.
Como nas melodias entoadas nos pianos bem tocados, o Abeu fez bonito na vitória sobre a Escola Sesc, por 31 a 20, e Ariel foi um dos maestros que ajudou a conduzir a equipe para o caminho da vitória.
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