A prata dourada do Monteiro de Carvalho
Quando o Colégio Estadual Monteiro de Carvalho entrou em quadra para a final da categoria sub 18 não federada, os garotos de Santa Teresa já sabiam que teriam uma partida complicada, pois do outro lado da rede estava o tradicional Apollo 12 (Santa Cruz). No entanto, a emoção de chegar a uma decisão já era um título para eles, em função de tudo que passaram.
No início da preparação, os meninos tiveram que treinar sozinhos em virtude de um problema médico da professora Daniela Guimarães. Durante um mês, se reuniram numa quadra próxima ao cemitério do Catumbi e enviaram todo o material para análise da treinadora. No final, a medalha de prata tinha um brilho de uma dourada, como ressalta Daniela:
- Sabíamos que seria um jogo bem difícil. O time do Apollo é muito bom, muito acertado, tem bons fundamentos, mas, apesar de tudo, estou bem feliz. E até bastante emocionada. Eu tive de operar o joelho e fiquei três meses de licença. Neste período, eles treinaram praticamente sozinhos, fora todas as dificuldades que uma escola pública tem de estrutura, transporte...Chegamos à final e perdemos no tie-breack. Eles estão de parabéns - disse. E estão mesmo, pois o vice-campeonato rendeu os primeiros pontos da escola no Intercolegial, que agora busca novas conquistas no polo aquático, marcado para 6 de novembro, na piscina do Botafogo Futebol e Regatas.
Voltar