Alunos da Ferreira Viana, Ana Carolina e Luan esbanjam charme no badminton
Se teve uma coisa que desviou os olhares dos presentes na estreia do badminton no Intercolegial, disputado na Vila Olímpica Félix Miéli Venerando, em Honório Gurgel, foi Ana Carolina. A jovem de 18 anos, aluna da Escola Técnica Ferreira Viana, chamou a atenção pela beleza. Sem graça, porém, a aluna da escola do Maracanã conta que há outros atributos que, inclusive, já lhe renderam apelido.
— Na escola tem outra menina chamada Ana. Para diferenciar, me chamavam de Ana Gostosa. Ao menos, não fazem isso na minha frente, mas fiquei sabendo — conta a bela, se apressando em avisar que tem namorado.
Ana começou a praticar badminton há dois anos, mas, antes disso, desfilava por outras quadras.
— Eu jogava vôlei, era líbero e cheguei a ser federada pelo Tijuca. Parei porque a agenda estava ficando muito pesada para conciliar com os estudos. Depois que fui apresentada ao badminton, adorei e comecei a praticar — revela.
A jovem, inclusive, vai estar na Olimpíada do ano que vem, no Rio de Janeiro, mas fora das quadras, pelo menos ainda.
— Vou ser voluntária no badminton. No cadastro, pediam quais os esportes que eu gostava e sabia as regras. Coloquei vôlei e badminton e vou para o badminton, mas ainda não sei ao certo o que vou fazer — completa.
O muso do badminton, Luan Aguiar, também estuda na Ferreira Viana e não era apenas um rostinho bonito no Intercolegial. E provou isso ao conquistar três ouros. Ele teve um apoio essencial: a namorada Ana Paula esteve no evento dando apoio ao jogador.
— Ela já estourou a idade para jogar o Intercolegial, mas disputa alguns campeonatos adultos. Nas competições, buscamos não ficar muito juntos por uma questão de concentração e tudo mais, mas sempre que nos falamos, ela me apoia e dá maior força — garante ele, que começou a jogar badminton há cerca de um ano e, antes mesmo dos jogos começarem, era apontado com um dos favoritos:
— Logo que conheci o badminton, gostei muito e passei a praticar. Aí, os bons resultados foram aparecendo e foquei ainda mais nos treinos. Muita gente que não conhece acha esquisito, mas depois que mostro alguns vídeos de jogos, todos acabam gostando.
Além de jogador, Luan também atua quase como um “manager” do time. O jovem de 17 anos afirma que já conseguiu levar dois colegas de sala para a equipe e sempre conversa sobre o esporte no grupo de amigos.
— Acho que o esporte tem tudo para ter vários praticantes aqui no Brasil. É um esporte acessível e com alguns fatores que facilitam sua prática — encerra.
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