Após operação no fêmur, Rafael (de azul) marca presença no título do Sistema Elite no vôlei sub-18 federado
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Em meio as camisas brancas do uniforme do Sistema Elite de Ensino, Rafael Lima, de azul, era o diferente. E a temporada do líbero, realmente, foi atípica em relação aos demais. Um problema no fêmur fez o menino passar por uma operação em março. Ele mostrou persistência e marcou presença na vitória por 2 sets a 0 da sua escola, representada pela unidade da Tijuca, na final contra o Santa Mônica Centro Educacional, inscrito por Cascadura, no ginásio do Colégio Garriga de Menezes, em Jacarepaguá.

Apesar do aviso médico, a ansiedade para voltar às quadras era grande, o que aconteceu cerca de duas semanas antes da conquista do título, com apenas 14 anos de idade, na categoria sub-18 federada.

— Meu fêmur saiu do lugar por conta do crescimento. Tive um problema e tive de colocar parafuso. O médico tinha dito que eu voltaria a jogar ainda este ano. (O processo de recuperação) Foi difícil, doloroso, mas tem de suportar. Não tem jeito — conta.

Com a medalha de ouro no peito ele lembrou que, durante o período em que lutava para voltar às quadras, teve o apoio da família, técnico e companheiros de time.

— Nosso time é bem forte. Eles estavam treinando o ano todo e as coisas foram fluindo. Treinamos para estar neste lugar. O treinador e amigos sempre perguntavam como eu estava. Além de todo o apoio da família, que sempre esteve comigo — recorda, emocionado e agradecido.

E foi por causa da família que Rafael (na foto abaixo com a bola) entrou para o vôlei. A irmã Julia, de 21 anos, fez com que ele, ainda pequeno, tivesse o primeiro contato com o esporte.

— Minha irmã joga vôlei e, desde que eu era criança, ela jogava comigo. Teve um dia que minha mãe falou com o Rodrigão (Rodrigo Barreto, professor do Elite) e perguntou se eu podia fazer um teste. Desde então, estou jogando — encerra.





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