Atualmente com 21 anos, Marcão (à esquerda), central do time de vôlei do Sesc, relembra, emocionado, de sua participação no Inter, há 7 anos
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O central Marcão, da equipe profissional de vôlei do Sesc, era só sorrisos durante o Desfile de Abertura do Intercolegial, realizado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Afinal, ele se sentia em casa. Cria do Inter e do Sesc São Gonçalo, o jogador abrilhantou o evento e subiu no palco principal ao lado de Alexandre Elias, Tiago Barth e do técnico Giovane Gávio, ex-jogador e bicampeão olímpico.

E não foi uma experiência inédita pra o atleta. Há sete anos, ele participou do do evento que dá início à competição e entrou com a placa que carregava o nome de sua escola, o Colégio Estadual Augusto Cesário Diaz André, de São Gonçalo. Ele não escondeu a emoção ao lembrar deste momento.

- Com 14 anos joguei o Inter pelo Diaz André, participei do desfile, levei a plaquinha (risos). Fico até arrepiado só de lembrar que estava lá embaixo e agora estou aqui, como profissional do vôlei - comenta o atleta de 21 anos (na foto à esquerda), com ar saudosista, para em seguida ressaltar a importância do torneio: 

- O Intercolegial tem uma estrutura que não estamos acostumados a ver por aí. E ele é importante demais, pois você conhece pessoas novas, fica amigo de alunos de outras escolas... É uma grande festa e você vê pela alegria estampada no rosto das crianças.

Exemplo de perseverança para os mais novos, ele agradeceu o apoio que recebeu dos professores que teve durante a juventude e que o empurraram para o profissionalismo:

- Corri muito atrás e consegui chegar até onde estou com muito suor e esforço e, claro, ajuda de muitas pessoas. É gratificante pensar que estava no lugar delas há sete anos. Meu time não era dos melhores (risos), mas joguei o Inter com muita dedicação, consegui algumas vitórias, mas não cheguei nas finais. Depois, fui para o Sesc de São Gonçalo e lá evoluí bastante. Trabalhei ao lado de ótimas pessoas e profissionais e estou na equipe do Sesc Rio de Janeiro, onde fiz uma boa temporada. Agora quero seguir evoluindo na carreira.

E mesmo com o sucesso no esporte, o jogador de 2 metros de altura não esqueceu as raízes. Até hoje ele visita a escola que lhe deu a oportunidade de participar do Intercolegial.

- Estudei lá por apenas dois anos e depois tive que ir para outro colégio pois não conseguia conciliar os horários com os treinos. Mas até hoje visito a escola, falo com os professores e, quando posso, vou ao treino de vôlei das crianças para bater uma bolinha - encerra.





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