Autor de seis gols na segunda rodada do handebol, Samuel é a mais nova promessa do Colégio Estadual Antônio da Silva
Bruna Cura
Rápido, habilidoso e dono de uma grande visão de jogo. Qualidades perfeitas para um jogador de armação do handebol (meias e central) e que cabem perfeitamente em Samuel Rocha. O meia esquerda do Colégio Estadual Antônio da Silva, de Nova Iguaçu, marcou seis gols na vitória por 28 a 14 no confronto contra o Centro Educacional Mendes Duarte, de São Gonçalo, no ginásio do Apollo 12, em Santa Cruz, pelo Intercolegial 35 anos.
Mesmo saindo de quadra como artilheiro, Samuel é modesto ao comentar sua atuação no confronto.
– Foi um jogo teoricamente mais fácil, devido a nossa rodagem, já que a gente viaja bastante para disputar competições. Acho que contribuí com 1% para o sucesso da equipe nesta partida – afirma, tímido, o jovem, que pratica handebol há três anos.
Samuel experimentou outros esportes, como atletismo e natação, mas foi no handebol que ele se encontrou. Sorte do professor Marcos Moreira, que enxerga nele um diamante bruto a ser lapidado.
– O Samuel é um dos nossos atletas mais novos e habilidosos da equipe. Ele tem 16 anos, é muito habilidoso, com potencial muito grande para evoluir. Tanto que a gente espera muito dele, porque sabemos o que pode render em quadra e, por isso mesmo, a gente cobra muito. Espero que no ano que vem ou daqui a dois anos ele possa estar no ápice da forma física, técnica e tática – projeta Marcos.
Centro formador de talentos, o Ceas já revelou pelo menos um grande jogador: João Pedro Francisco da Silva disputou os Jogos Olímpicos Rio 2016. Samuel, não por menos, procura seguir os passos de seu principal exemplo.
– Eu jogo com a camisa 14 por causa dele, mas como faltou o número no uniforme atuei com outro – afirma Samuel, fã da equipe do PSG, que tem no elenco os franceses Daniel Narcisse e Nikola karabatic, considerados os melhores atletas do handebol na atualidade.
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