Censa atravessa o estado, supera cansaço da viagem de Campos a Nova Iguaçu e é campeão do futsal sub-15 masculino

O caminho foi longo, mas valeu a pena. De Campos até o Sesc Nova Iguaçu, o Censa passou cerca de dez horas (ida e volta) na estrada no último sábado, dia das finais do futsal do 41º Intercolegial. Mesmo com o cansaço da viagem, os jogadores mostraram muito empenho, não desistiram de nenhuma bola e venceram o Seice, de Caxias, por 4 a 2 na decisão da categoria sub-15 não federada masculina.

João Victor, João Pedro (duas vezes) e Gabriel Barreto foram os autores dos gols. Do outro lado da quadra, Arthur Albuquerque marcou os dois para o Seice.

Há 18 anos na escola, o técnico Carlos Roberto Fernandes conquistou o terceiro título do Inter, tendo vencido os três na categoria sub-15. Após receber a medalha de ouro e o troféu de primeiro colocado, o professor comentou sobre o triunfo na final e disse que algumas pessoas acham uma loucura atravessar o Rio de Janeiro.

— Ser campeão é muito bom. A gente passa por esse sacrifício de cinco horas de viagem para jogar e ser campeão. É uma emoção única. Acham que a gente é maluco, mas a satisfação de jogar o Intercolegial é absurda — garante o técnico.

O treinador do Censa ainda contou que não há competições do tamanho do Inter na região Norte Fluminense. Além de citar o apoio da instituição, Carlos Roberto revelou que há uma nova leva de atletas na escola e afirmou que o time brigará por mais um título na próxima edição.

— A escola vem investindo bastante no esporte, e nós não temos isso na nossa região. Então, temos que sair de Campos para jogar no Rio. O objetivo é voltar no ano que vem e defender esse título. A maioria não continua na categoria, mas eu tenho uma base muito boa, os meninos das categorias sub-12 e sub-13 virão fortes — finalizou.

O título no futsal reforçou ainda mais a vocação do Censa em formar equipes de alto nível nos esportes coletivos. Vale ressaltar que a escola norte-fluminense conquistou o ouro no basquete sub-18 masculino no ano passado, com um time recheado de talentos, e costuma fazer bonito também no vôlei.