Colégio Militar não consegue classificação no handebol, mas comemora convocação de goleiro para a seleção carioca

Um goleiro de peso não foi suficiente para garantir o sub-18 do Colégio Militar do Rio de Janeiro nas semifinais. Na disputa das quartas de final, a equipe foi derrotada por 17 a 13 pelo Seice, de Caxias, e está eliminada da competição. Mas o esporte sempre dá motivos para reviravoltas e há outro motivo para comemorar e ter orgulho: o goleiro Eduardo Henriques foi convocado para a seleção carioca de handebol. O duelo foi realizado na Vila Olímpica Mané Garrincha, no Caju.

Dividido pela tristeza com o resultado adverso e o sucesso pessoal, o atleta de 17 anos contou que a convocação veio de repente e que só descobriu da possibilidade de integrar a seleção através da técnica do Colégio Militar.

— Foi bem inesperado na verdade. A professora falou sobre a peneira e a gente juntou um grupo de amigos. Eu fui sem pretensão, não esperava ser convocado. Mas era meu dia, consegui agarrar bem e o Eraldo (técnico da seleção carioca) me convocou. É super diferente ir para lá, jogar com os moleques, os 17 melhores do Rio. Eles conseguiram o terceiro lugar. Foi algo muito inesperado, mas é uma conquista muito importante pro handebol do Rio e que vai fazer o esporte crescer cada vez mais — comentou o jovem atleta.

Eduardo teve boa atuação e conseguiu fazer boas defesas na partida. Alunos do terceiro ano do ensino médio, ele e seus amigos se despediram do Intercolegial, fato que se misturou ao coquetel de emoções.

— Essa derrota também não era esperada. A gente queria passar de fase, era nossa última competição pelo handebol sub-18 do Colégio Militar e dói muito. Dói muito mesmo — finalizou o goleiro.

O mais novo goleiro da seleção carioca de handebol é treinado no Colégio Militar por Cilene Alvim e Patricia Rossi. A dupla de técnicas conta com orgulho o trabalho de desenvolvimento da equipe, que foi renovada e está de volta às competições há pouco mais de um ano e meio. A convocação de Eduardo é um desses frutos do trabalho que começam a ser colhidos.

Na foto acima, Eduardo é o primeiro agachado da esquerda para a direita.

FOTOS: Ari Gomes