Com apenas 13 anos e talento de sobra, Maria Eduarda sobe ao lugar mais alto do pódio do skate sub-18

Quando o assunto é skate, as meninas dão show nas pistas, desde muito novas, como mostrou Rayssa Leal, medalhista de prata nas Olímpiadas de Tóquio, em 2021, com apenas 13 anos. No 42º Intercolegial Sesc/O Globo não foi diferente. Maria Eduarda Ribeiro, da mesma idade, faturou o ouro sub-18, mesmo podendo competir na categoria abaixo (sub-14).

A aluna da Santa Mônica Rede de Ensino impressionou a todos ao desempenhar uma performance impecável na pista da Vila Olímpica do Encantado, na Zona Norte do Rio. Sem esconder a felicidade pela sua performance, ela lembrou um pouco de seus primeiros passos no esporte.

— Consegui fazer tudo o que eu queria na minha bateria. Foi 100%! Ando de skate desde pequena, mas comecei a treinar sério mesmo há uns quatro anos — conta Maria Eduarda, que também falou um pouco de Giovana Moreira, sua principal referência:

— Adorava o jeito dela andar, o estilo e suas manobras, que são incríveis.

Apaixonada pelo skate, a menina mostrava toda a sua determinação na disputa da modalidade. Quem olhava para Maria Eduarda certamente depositava esperanças de um dia vê-la defendendo o Brasil nos Jogos Olímpicos. Ela falou sobre o significado do esporte que mais ama fazer parte das Olimpíadas.

— É muito importante. Vou torcer muito pela Rayssa (Leal), espero que ela se saia muito bem. Gosto muito de vê-la andando, ela sempre arrebenta com suas manobras impressionantes e seu estilo único. É uma grande inspiração para todos nós — ressaltou Maria Eduarda, mostrando seu apoio à presença do skate no maior palco esportivo do mundo.

A conquista de Maria Eduarda não apenas celebra seu talento e dedicação, mas também inspira uma nova geração de skatistas, reforçando o papel transformador e unificador do esporte. Seu futuro no skate promete continuar brilhando, enquanto ela continua a desafiar limites e inspirar outros com sua determinação e carisma nas pistas.

O 42º Intercolegial é uma realização do jornal O Globo com apresentação do Sesc RJ e produção da Abadai.