Com direito à presença da família, Paulo Sérgio estreia no Intercolegial e tem boa atuação na vitória do Elite no vôlei sub-18
A família Eulálio teve um dia muito especial. Reunidos para acompanhar Paulo Sérgio em sua estreia no Intercolegial, sofreram um pouquinho, já que ele precisou de um tempo para controlar a emoção, mas no fim deu tudo certo. O garoto de 15 anos foi uma peça importante na vitória suada por 2 sets a 1 do Elite Rede de Ensino sobre o Loide Martha, de Caxias. O duelo, válido pela categoria sub-18 masculina, foi disputado no ginásio do Sesc São João de Meriti.
A primeira vez de Paulo Sérgio foi um teste e tanto. Diante de um adversário forte, os meninos do Elite se superaram e depois de uma vitória apertada no primeiro set (25 x 23) e um revés de 25 a 17 no segundo, a escola inscrita pela unidade da Tijuca conseguiu a vaga para as semifinais num tie break de arrepiar, com vitória por 15 a 13.
— Estou muito feliz não só por ter ajudado o meu time, como os meus companheiros também. Foi muito importante ter ganhado esse jogo. Estava muito nervoso no começo, confesso. Depois a torcida ajudou e o time também. Não sei explicar, só sei que conseguimos ganhar — comemora Paulo Sérgio, sem esconder que a presença do pai, da mãe, da irmã e da tia, tornaram as coisas ainda mais emocionantes:
— Ter a família na torcida é muito diferente. Quando eu estava muito nervoso olhava para eles. Meu coração foi a mil. Senão fosse por eles e por meus companheiros não teria conseguido jogar.
A escolha pelo vôlei não foi à toa. Paulo Sérgio é filho de atletas da modalidade. Tanto Sergio, como Ana, seus pais, praticaram o esporte e até hoje batem uma bolinha. O paizão “coruja”, inclusive, disputou o primeiro Intercolegial e parecia ainda mais emocionado do que o filho. E não era para menos.
— Muito emocionante. Nunca imaginei depois de participar do primeiro Intercolegial que meu filho também jogaria a competição. É o esporte que mais amo na vida. É a coisa mais legal do mundo, ainda mais junto da minha família, com ele jogando bem e se divertindo, que é o principal. Emoção indescritível. É só felicidade — afirma Sergio.
O pai de Paulo Sergio salienta que o esporte é imprescindível na vida das famílias, pois agrega valores que vão muito além da bola, da rede e da quadra, para falar especificamente do vôlei. O ex-aluno do Colégio Delta nem imagina como seria a sua história sem a presença do esporte.
— Na minha vida foi fundamental. Seja para conhecer pessoas, para abrir a mente. Tive oportunidade de estudar com bolsa, fazer faculdade com bolsa e agora o Paulo está segundo o mesmo caminho. Oriento a todas as crianças e pais que incluam o esporte em suas vidas. Pode parecer uma coisa boba, mas integra, une, traz a família para a sociedade, evita as drogas, além de ser muito saudável e divertido — encerra Sergio, que tem 56 anos e é funcionário público.
FOTO: Ari Gomes
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