Com ponteiras afiadas, Elite Rede de Ensino vence o CEMM e vai em busca do tricampeonato no vôlei sub-18

A Elite Rede de Ensino brigará pelo tricampeonato da categoria sub-18 feminina. Para chegar ao título, conta com duas ponteiras de rara eficiência. Beatriz Soares e Raphaela Luz conduziram a escola inscrita pela unidade da Tijuca para a vitória por 2 sets a 1 sobre o CEMM, de Guaratiba, nas semifinais.

Depois da classificação para a final contra o Garriga de Menezes, de Jacarepaguá, Beatriz (foto acima) revelou uma conversa com o técnico Paulo Romero, também conhecido como Fofão. A jovem, que assim como Raphaela tem 16 anos, recebeu uma missão do professor e não decepcionou.

— Ele falou para dividir a responsabilidade com a Rapha (Raphaela Freitas). Ano passado a gente ganhou o Intercolegial. A Rapha é a capitã, e eu sou a segunda. Ele falou: "É com vocês, dividam a responsabilidade, vocês é que estão à frente". No meio do jogo ele perguntou se estávamos cansadas. Demos uma apagada no segundo set, mas vencemos no tie-break — contou.

O favoritismo como não poderia deixar de ser era das atuais campeãs. A Elite, no entanto, não teve vida fácil e encontrou no CEMM uma equipe muito bem preparada. O primeiro set foi bastante equilibrado e a tranquilidade da escola tijucana acabou pesando na vitória por 25 a 21.

O troco do CEMM veio no set seguinte, com atuação espetacular de Emanuelle Vianna, que conseguiu virar uma desvantagem de quatro pontos com oito serviços seguidos. Desta vez, a escola de Guaratiba não deu chance e empatou o jogo, com parcial de 25 a 20.

O último set começou lá e cá, apesar de a Elite conseguir se manter ligeiramente superior. Sentindo o momento decisivo do jogo, Raphaela gritou em tom motivacional com o time.

— Vamos, vamos, é semifinal ou sair! — gritou a camisa 7, que fez uma sequência de pontos de ataque logo após dar o recado.

A mensagem fez muito efeito, pois a Elite se impôs com muita força e fechou por 15 a 10, com 2 sets a 1. A emoção pela conquista da vaga na decisão tomou conta das meninas e de todos que acompanhavam a equipe. Raphaela mostrou respeito com as rivais do Garriga de Menezes, sem deixar de enaltecer as qualidades de seu time.

— Quero agradecer ao nosso treinador por nos proporcionar grandes treinos. Se Deus quiser, pela terceira vez, seremos campeãs neste ano. As expectativas estão lá em cima. É praticamente o mesmo time do ano passado e até mais forte, com mais recursos — garante Rahaela, confiante no tri.