Com tradição consolidada no Intercolegial, basquete 3x3 estreará nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020
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Skate, surfe, basebol/softbol, caratê e escalada esportiva foram nomeados, ano passado, como esportes no programa de Tóquio 2020. Entretanto, a capital japonesa será palco de mais uma estreia de modalidade, que já devia ter acontecido na Rio 2016, mas, por problemas estruturais não se realizou. O basquete 3x3, presente há tempos no Intercolegial, também será uma novidade nas próximas Olímpiadas.

Iniciada como street Ball, o basquete 3x3 saiu das ruas e, aos poucos, foi ganhando terreno no cenário internacional. Os Jogos Olímpicos da Juventude de Cingapura 2010 preparou a modalidade para a glória, atingida em 9 de junho, carimbando o passaporte para o Japão.

– Por tudo que a modalidade vem fazendo há anos, eu não me espantei com o fato de ela ter se tornado olímpica. Em 2010, com a participação nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2011, com o primeiro mundial sub-18 e em 2012, com o primeiro mundial adulto, o crescimento foi enorme e consolidou o esporte – conta Chico Chagas, gerente de desenvolvimento do basquete 3x3 da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e coordenador técnico da modalidade no Intercolegia, que desde 2004, vem semeando o esporte no cenário nacional. 

– Trabalho com essa modalidade desde 2004, quando ainda era street Ball, depois passou a se chamar basquete de rua e em 2010 entrou como Fiba 3x3. Estamos desenvolvendo trabalho na Confederação de capacitação para arbitragem, capacitação técnica para futuros professores e técnicos que queiram atuar nessa modalidade para que eles entendam que, 3x3 é um esporte e o 5x5 é outro. A única coisa que os une, é a cesta. Nem a bola é parecida, porque o 3x3 usa o tamanho da bola feminina, mas com o peso da masculina do 5x5 – explica Chico. 

O Intercolegial 35 anos recebeu a inscrição de oito equipes na categoria livre feminina, 13 na jovem não federada mista e 17 na livre masculina. Números que mostram o crescimento do 3x3, mas que, de acordo com Chico, ele ainda precisa ser absorvido pelas Federações para venha a se expandir cada vez mais.  

– Esse ano aumentou a quantidade de escolas participando, mas ainda vejo a dificuldade dos professores em ensinar a jogar a modalidade. Ela é totalmente diferente do 5x5, desde as ações, passando pela parte técnica e tática, a parte física, tudo é diferente – afirma o dirigente, acrescentando que está trabalhando para a evolução da modalidade no Intercolegial:

– A ideia é continuar fazendo curso de capacitação, para que todos tenham entendimento da modalidade. Temos que fazer isso pelo Brasil, junto com as Federações, porque o número maior de clientes do esporte está nas escolas. E as Federações são os únicos órgãos capacitados para fazerem isso.

Abaixo, a foto das equipes participantes do basquete 3x3 no Intercolegial 35 anos





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