Da frustração no futebol ao sucesso no vôlei, Fernando busca a perfeição

Foco nos treinamentos para alcançar a perfeição. Este é o pensamento de Fernando Tessinari, que atua como oposto no Apollo 12, de Santa Cruz. Com garra e disposição de atleta olímpico, o camisa 3 levou o colégio até uma das finais do Intercolegial, contra o Colégio Estadual Mendes de Moraes, disputada no Sesc Tijuca. Na grande decisão, o Apollo até saiu na frente, mas permitiu a virada do time da Ilha do Governador e acabou derrotado por 2 sets a 1 (parciais de 25/16, 19/25 e 15/17).

Escolhido como muso da rodada decisiva da modalidade, o jovem saiu ciente de que deu o seu melhor em quadra, o oposto reconhece a superioridade do adversário na grande decisão do título da categoria sub-18 não federada:

– Eles mereceram a vitória. Demos o nosso melhor, mas eles entraram firme, passaram o carro por cima de nós e foram campeões. Individualmente, acho que fiz uma boa partida, só faltou mesmo o título – avalia o camisa 3 do Apollo 12.

Um dos atletas mais habilidosos do time de Santa Cruz, Fernando iniciou sua jornada no vôlei por um motivo peculiar: a falta de criatividade com os pés.

– Tentei fazer o que eu mais gostava, que era jogar futebol, mas não tive tanta sorte nem habilidade para continuar no esporte. Aí veio o convite do meu treinador para conhecer um pouco o esporte e estou aí firme nessa minha nova jornada – disse Fernando, que gosta de se aprimorar até mesmo nas horas vagas:

– Treino manchete, salto, ataque e bloqueio quando não estou jogando. Quero sempre melhorar minhas habilidades e só conseguirei com bastante treinamento.

O jovem atleta do Apollo 12 está solteiro, mas dá a dica para quem quiser conquistar seu coração, sem perder o humor e com direito a muita risada:

– A menina que quiser me namorar tem que saber jogar vôlei e ser loira!