Da quadra para a areia: escolas usam a criatividade para se adaptar ao vôlei de praia
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Os técnicos das equipes que participaram do vôlei de praia — disputado no Cota (Centro Olímpico de Treinamento da Aeronáutica), no Campo dos Afonsos, em Sulacap —, gostaram da novidade, mas sentiram a diferença de mudança de terreno. Acostumados a praticar o esporte na quadra, eles disseram que seus alunos e alunas tiveram algumas dificuldades de adaptação. Mas aprovaram a modalidade.

—Jogar na areia é uma novidade para os nossos alunos porque estão acostumados à quadra. Entendemos que o vôlei de praia é uma importante modalidade no Intercolegial e queremos ganhar experiência para as próximas edições — disse Marcus Zeitone, técnico do GEO Félix Miéli Venerando.

Para Hugo Vizeu, técnico do Loide Martha, de Caxias, não ter onde treinar com o time acaba desgastando os atletas por causa da locomoção até praias distantes.

— Não temos muito espaço para o vôlei de praia na Baixada, por isso temos sempre de ir treinar na Zona Sul, o que é desgastante. Nosso time vem da quadra, não temos experiência de jogar na areia. Mas este se tornou um dos nossos objetivos — revela o professor.

Técnico do GEO Nelson Prudêncio, Marcos Stecklon apontou o esforço físico como um dos principais obstáculos para quem está habituado ao vôlei de quadra.

— Dá para sentir a diferença quando se transfere da quadra para a praia. Elas são novas, têm pouca idade, com média de 15 anos, e o cansaço aparece, às vezes, pela falta de preparo e falta de experiência — analisa.





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