De Caxias para o mundo, dupla do Casimiro de Abreu representa país no judô
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As meninas de ouro que serão o futuro do Brasil no judô. A frase do técnico Paulino Ribeiro, de 64 anos, reflete bem o pensamento sobre a dupla Luiza Soares Cardoso e Laís Santiago Paixão, de 15 e 17 anos, respectivamente. Medalhistas com a equipe do Colégio Casimiro de Abreu, de Duque de Caxias, as judocas fazem parte da categoria de base da Seleção Brasileira de Judô e são motivo de orgulho para o comandante.

- Estou muito feliz com o desempenho delas aqui no Inter. São muito dedicadas e disciplinadas nos treinamentos, vêm de famílias humildes, então merecem todo o sucesso que o esporte tem dado - comenta Paulino.

Para Luiza, do nono ano do colégio, representar o país trás uma sensação de felicidade e de sucesso na promissora carreira.

- Fiquei em terceiro lugar no Sulamericano e primeiro lugar no Brasileiro e a sensação é muito boa de poder estar honrando o país. A gente sempre está dando o nosso melhor nos treinamentos e mostrando para os que não acreditam em nós que podemos estar lá vestindo o kimono para o Brasil, quem sabe numa Olimpíada - disse Luiza.

O início do judô para Laís foi por diversão, como ela mesmo recorda. Mas que, passados quatro anos, mudou de patamar e de importância na carreira da jovem atleta.

- Conheci o judô por brincadeira. Não sabia nada da modalidade e fui por curiosidade na primeira aula e acabei gostando.  Intensifiquei meus treinamentos, passei a disputar competições e logo no primeiro campeonato eu ganhei e decidi que era isso que eu queria para minha vida. Felizmente já pratico judô tem quatro anos e estou muito feliz com os resultados - analisa Laís, que tem encontrado adversários complicados na modalidade.

- Aqui no Inter foi bem difícil mas consegui vencer, graças a Deus. Com a Seleção Brasileira, a gente acaba disputando vários campeonatos e conhecendo novos adversários, então a dificuldade sempre é grande, mas é um desafio bom para ser batido, principalmente para quem quer disputar uma Olimpíada, assim como eu - concluiu Laís, do primeiro ano do ensino médio do colégio.





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