Derrotas que valem como aprendizado
Para muitos, o Intercolegial é mais uma competição para formação da equipe. Para outros, é a competição da equipe. Disputar e ganhar um título no Inter é muito vigoroso para qualquer um, principalmente pelo status que o colégio adquire diante dos outros. Em passos de recomeço, duas instituições esperam, futuramente, sentir esse gosto.
Quando era professor de Educação Física do Centro Educacional Senador Camará, Michel Maia apresentou um projeto esportivo que valorizasse os quatro esportes coletivos (futsal, basquete, handebol e vôlei), mais judô e atletismo. Nove anos depois, Michel assumiu a direção do colégio e a coordenação do projeto que criara. Agora, a execução dele cabe aos treinadores Rômulo Nunes e Mylena Rocha, ex-alunos de Michel.
- Esse projeto de futsal está iniciando agora. A expectativa em relação ao primeiro tempo foi esperada. No segundo tempo o cansaço bateu. Não tínhamos reservas, o que complicou um pouco. Mas a gente tem um bom trabalho no vôlei, que devemos ir bem. Tem o judô e o basquete também. Quase todas as meninas voltam ano que vem na categoria. Estamos plantando a semente para colher mais para frente – afirmou Romulo.
Em outra frente está a Escola Técnica Estadual Ferreira Viana, que já tem um projeto voltado mais para os esportes individuais, como xadrez, tênis de mesa e badminton, pois encontra certas dificuldades nos coletivos.
- Eu conheço o Albert Einstein e sei que eles fazem um trabalho de futebol. Nós somos uma escola técnica, as meninas estudam em horário integral, não temos tempo para treinamento. É sempre muito sofrido o nosso treino. Mas mesmo assim eu achei que elas se comportaram bem. Jogaram mais que minhas expectativas – disse a professora Claudia Bandeira.
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