Diretora do GEO Félix Venerando ressalta a importância do terceiro lugar na categoria jovem para a autoestima dos alunos
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Muitas crianças brincavam no enorme espaço do GEO Félix Venerando no momento em que a equipe do Intercolegial chegou para entregar o troféu de terceiro lugar geral da categoria jovem. Diante do chamado da diretora Karla Machado e dos professores de algumas modalidades, todos logo se reuniram, muito orgulhosos, para tirar foto com o símbolo de mais uma conquista da escola.

Os reflexos da pandemia ainda são muito grandes, especialmente nas escolas. Para o GEO Félix não foi diferente. Ciente de todos os percalços que as crianças enfrentaram e ainda enfrentam com as mudanças causadas pela Covid-19, Karla procurou mensurar a importância de chegar em terceiro lugar na categoria jovem, superando diversos obstáculos.

— Essa conquista é maravilhosa para a autoestima dos nossos alunos. Foi um ano bem difícil, de retomada, de tentar recuperar dois anos muito perdidos e reconquistar essa vontade de fazer, esse sucesso esportivo. O retorno da pandemia foi muito complicado para as famílias, para os alunos. Foi muito tempo de reclusão e houve dificuldades para refazer esse relacionamento pessoal. Essa conquista resgata a identidade do GEO, daquele aluno que quer mais, que quer crescer. A escola é uma referência para a vida das crianças aqui na comunidade — afirma a diretora.

Mais próximo da vivência competitiva, o coordenador de esportes do GEO Félix, Claudio Francioni, não escondeu a surpresa pelo excelente resultado. Além da felicidade por ter chegado ao pódio geral da categorias sub-15, ele destacou a força das escolas do mesmo projeto e citou o título do GEO Sócrates, de Guaratiba, e o vice-campeonato do GEO Juan Samaranch, de Santa Teresa.

— A vinha acompanhando a pontuação e não esperávamos ficar em terceiro lugar na categoria jovem. Foi um ano muito difícil, atípico. Depois de dois anos parados, praticamente sem treinamento. As crianças estavam retornando ainda. Algumas modalidades nas quais somos fortes não fizeram parte do Inter neste ano, mas a gente fica muito feliz com o projeto dos GEOs, que está muito fortalecido e ficou com as três primeiras posições da categoria jovem. A gente espera estar mais forte ainda em 2024, com mais um ano de treinamento, e repita esse sucesso — projeta Claudio, que explicou um pouco o trabalho desenvolvido pelo GEO Féilix:

— É uma escola calcada no tripé aluno, atleta, cidadão e a participação nas competições é essencial. A gente exige que o aluno participe porque é a culminância de tudo o que ele treina e aprende o ano inteiro. Se ele só treinar durante a semana e não colocar isso em prática, não aprender a vivenciar uma competição e tudo que envolve uma competição, não só a parte de dentro da quadra, da pista ou do campo, o trabalho fica incompleto. É importante participar das competições e o Intercolegial é uma das mais legais que a gente participa.

FOTOS: Ari Gomes




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