Entre broncas e carinhos da mãe, Mafê lidera o Garriga de Menezes no bicampeonato do vôlei sub-15 feminino
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Foi no mínimo detalhe. A última partida do vôlei do 41º Intercolegial contou com uma verdadeira batalha entre o Garriga de Menezes, de Jacarepaguá, e o GEO Doutor Sócrates, de Guaratiba, no Sesc São João. As escolas decidiram a final sub-15 não federada feminina, que deu o bicampeonato ao time comandado pelo técnico Sérgio Raja Gabaglia após a disputa do tie-break (parciais de 25x23, 22x25 e 15x13).

Para alcançar mais um título da categoria, o Garriga contou com a eficiência e liderança de Mafê, central e capitã da equipe. Apesar do nervosismo e da torcida do GEO, que fez muito barulho, a camisa 10 apareceu nos momentos mais complicados e soube administrar o grupo dentro de quadra. Na arquibancada, uma torcedora mais que especial apoiando e, também, dando bronca. 

Mãe de Mafê, Márcia Torres não conseguia ficar sentada um ponto sequer. Aflita com a tensão da final, ela torcia, gritava e tentava confortar a filha nos momentos mais difíceis. Ao fim da decisão, abriu o sorriso e entrou na quadra para abraçar a atleta do Garriga de Menezes. Márcia comentou sobre o que viu durante o duelo e aplaudiu toda a equipe campeã. Além da vitória, reconheceu o esforço do time e a superação para levar a medalha de ouro no set decisivo.

— Surreal, né? O jogo foi muito pilhado, a torcida adversária estava mandando brasa. A partida foi de superação. No momento que a energia caía, todas elas conseguiam conversar e voltavam com tudo — disse Márcia, que elogiou a postura da filha. 

— Foi incrível ver o quanto que ela amadureceu e como ela está se tornando uma capitã líder do grupo. Ela era muito tímida, mas começou a falar e puxar mais. Muito orgulho — finalizou. 

Aos 15 anos, Mafê disputará o próximo Intercolegial na categoria sub-18. Satisfeita com a atuação tanto tecnicamente quanto psicologicamente, a camisa 10 contou como é ser capitã e revelou os sentimentos de erguer o troféu da competição. 

— É uma responsabilidade muito grande (ser a capitã). Além de tentar ajudar as meninas, preciso me ajudar a colocar a cabeça no lugar também. Estou muito feliz que conseguimos o bicampeonato e saber que estamos evoluindo cada dia mais. Essa sensação é muito boa — comemorou Mafê.

Na foto abaixo, Márcia e a filha Mafê posam com a medalha de ouro.

FOTOS: Ari Gomes




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