Escolas dividem igualmente as quatro categorias da luta olímpica
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Em seu segundo ano no Intercolegial, a luta olímpica marcou presença no SESC Nova Iguaçu. Com participação maciça de atletas e bom público, a modalidade consagrou quatro escolas na disputa do mesmo número de categorias: GEO Félix Venerando, do Caju; GEO Juan Samaranch, de Santa Teresa; Loide Martha, de Caxias; e Santa Mônica Centro Educacional (SMCE).

O GEO do Caju conquistou o título da categoria A masculina e manteve o troféu de 2015, além de ficar em segundo lugar nas demais categorias (B masculina, A feminina e B feminina). Já o SMCE, inscrito pela unidade de Cascadura, faturou a B feminina e chegou em terceiro nas categorias A masculina, B masculina e A feminina.

O GEO Samaranch, de Santa Teresa, manteve o troféu da categoria A feminina e ganhou a prata na A masculina. Surpresa nesta edição, o Loide Martha, de Caxias, conquistou o primeiro lugar na categoria B masculina, em sua primeira participação na luta olímpica.

Representante de Guaratiba, o Jardim Maravilha alcançou o terceiro lugar na categoria A masculina. O Triângulo, campeão da B feminina na última edição junto com o GEO Félix, ficou com o terceiro lugar nesta temporada.

Rodrigo Mulatinho, treinador do GEO Samaranch, reforça a importância da luta olímpica no Intercolegial. Nesta segunda temporada, ele acredita que houve um retorno grande de aceitação dos competidores.

– Em 2014 a modalidade era desconhecida no estado e, quando entrou no Intercolegial, teve aceitação muito grande dos professores e dos alunos e, agora neste segundo ano, teve crescimento de mais do que o dobro, o que mostra um interesse de todos. Realmente está crescendo muito – afirmou Mulatinho.

Professora de Educação Física do Sistema Elite de Ensino, Júlia Fernandes vê a modalidade em ascensão principalmente após o anúncio do Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos Olímpicos deste ano, em 2009.

– A partir do momento em que o Rio foi escolhido pra sediar as Olimpíadas, vários projetos surgiram e buscaram as modalidades olímpicas. A luta olímpica foi uma delas e tem crescido, tanto que no ano passado participamos na modalidade e percebemos que é um esporte numa curva ascendente. Trouxemos atletas que competiram ano passado e novos atletas. O esporte associado à educação só traz crescimento, para a nossa vida e para a sociedade. A excelência acadêmica tem sempre de andar de mãos dadas com a excelência esportiva – afirma Júlia.

O presidente da Federação de Luta Olímpica e Associadas do Estado do Rio de Janeiro (FLOAERJ), Carlos Magno Barros, celebrou o aumento de atletas na modalidade e o desenvolvimento da luta olímpica, tanto no Intercolegial quanto nas escolas.

– Este ano tivemos uma evolução muito boa, tendo uma adesão de mais de 220 atletas, aumento considerável se comparado ao último ano. O Intercolegial já é uma celebração por si só e, ao participar, o atleta acaba tendo o primeiro contato com a luta. Aqui é o ponto de partida para o atleta partir para as competições estaduais, brasileiras e, aí sim, chegar às competições internacionais. Esperamos aumentar o nosso quantitativo de escolas para continuarmos nesta perspectiva de desenvolvimento, de ampliação do esporte – finalizou Carlos Magno.




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