Escoltada pelo avô e por seu pai, Taisa quer ser médica e seguir carreira militar
Quem toma conta bem de perto da bela Taisa Borges, de 15 anos, não é um sargentão linha-dura, não. O protetor da musa e atleta de handebol do Colégio Militar, é bom avisar aos mais engraçadinhos, é o coronel João, médico do Exército e avô da jovem. Ainda na retaguarda, para dar suporte, está o pai dela, que não veste farda, mas está de olhos bem abertos.
— Meu avô não me deixa namorar, ele marca em cima, não facilita. O meu pai (João Carlos) também não permite. Ele diz que sou “muito bonita para namorar qualquer garoto”. Mas eu os entendo. Também não penso nisso agora, quero me dedicar aos estudos — conta Taísa.
O pai de Taisa trabalha como executivo de uma empresa. Ela, porém, apaixonada pelo avô, um dos seus principais incentivadores, também quer seguir carreira militar para exercer a mesma profissão dele.
— Quero ser médica igual ao meu avô. Mas, para isso, sei que tenho de estudar muito, não posso querer só me divertir. Vou concluir os estudos o quanto antes para me formar e entrar para as Forças Armadas — comenta ela.
Taisa joga handebol no time da escola desde o ano passado, mas o que gosta mesmo é de um bom futebol. Ela não pratica o velho esporte bretão, apesar de o Brasil ter a melhor jogadora do mundo eleita seis vezes pela Fifa. Ela gosta do futebol da Marta e é apaixonada mesmo pelo Flamengo, o único que, neste momento, tem um lugarzinho no seu coração.
Pelas semifinais do handebol, a menina ajudou o Colégio Militar a vencer por um gol de diferença (14 x 13) o Colégio Estadual Antonio da Silva, de Nova Iguaçu, na Vila Olímpica Félix Venerando, em Honório Gurgel, e ficar com a vaga na decisão da categoria sub-18 livre. O gol da vitória foi marcado nos segundos finais do duelo.
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