Esportes do Intercolegial, judô e badminton têm previsões distintas pós-conquistas Pan-Americanas
Clique para ampliar

Dois esportes muitos diferentes, mas que conseguiram grandes feitos nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Enquanto um busca atingir o ápice no reconhecimento nacional, outro tenta angariar mais prestígio popular fora de seu meio. Um conseguiu 13 medalhas (cinco de ouro, duas de prata e seis de bronze) e o outro conquistou apenas três (duas pratas e um bronze), mas que foram três muito bem comemoradas – sendo duas inéditas. Agora, a pergunta que não quer calar: quais esportes são esses?

Criado no Japão, o judô cada vez mais ganha espaço na mídia e resultados contundentes no cenário internacional. Da equipe que foi aos Jogos, vários judocas eram medalhistas olímpicos ou campeões mundiais, como Rafaela Silva e Victor Penalber.

Gestora Administrativa e Coordenadora de Eventos de Alto Rendimento e Nova Geração da Federação de Judô do Rio de Janeiro, Ana Peixoto comentou o desempenho dos atletas cariocas em Toronto:

- Tanto a Rafaela quanto o Victor são atletas que cresceram disputando o Intercolegial, sendo a Rafa pelo Alfa Cem (Jacarepaguá) e o Victor pelo Centro Educacional da Lagoa (Jardim Botânico). A Rafaela é uma atleta respeitada e o Victor está cada vez mais se consolidando na categoria até 81 Kg, onde tem ainda o medalhista olímpico Leandro Guilheiro. Os bronzes da Rafaela e do Victor foram bastante importantes para a trajetória deles até os Jogos Olímpicos Rio 2016. São dois grandes atletas genuinamente do Rio de Janeiro – disse.

Fundado por ingleses, o badminton é praticamente desconhecido por aqueles fora do meio. No entanto, as duplas masculinas e femininas brasileiras fizeram história ao se classificaram para as finais em Toronto. A prata foi apenas um mero detalhe diante do feito.

Presidente da Federação de Badminton do Rio de Janeiro, Simone Santos espera que esta conquista, somada a difusão do esporte entre estudantes, possa dar mais visibilidade a modalidade.

- Essas conquistas farão o badminton um pouco mais conhecido, já que muitos amantes do esporte não sabem que ele existe. Assim como a prata olímpica do vôlei em Los Angeles (1984), esperamos que estas conquistas possam dar mais espaço para o esporte na mídia e com isso aumentar a procura das crianças nele – relatou Simone.  

Daniel Paiola, principal atleta de badminton do Brasil. Fotos: COB/Divulgação




Voltar