Estreia de olho na Rio 2016
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O hóquei sobre grama é um esporte que ainda é novidade para muitos brasileiros. Em nível de disputas oficiais, menos de 10 clubes participam dos campeonatos de cunho nacional e existe apenas um campo dentro dos padrões internacionais, localizado em Deodoro, Zona Oeste do Rio, construído para a realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007. No Intercolegial, a maioria dos alunos joga hóquei há pouco mais de um ano, no caso do indoor, e há poucos meses, no caso da grama. José Wemerson, de 16 anos, atleta da Escola Municipal Rosa da Fonseca, pratica a modalidade há quatro anos e lembra-se das dificuldades de quando começou. – Foi muito difícil segurar o taco em diagonal, agachado. É preciso muita habilidade e ter um bom condicionamento físico, mas apesar de ser um jogo de muita velocidade não é um esporte cansativo. É preciso ter fôlego – destacou o aluno da escola de Deodoro. Dentro deste contexto, o desenvolvimento da prática é um processo lento, mas que tem mostrado uma boa evolução dentro dos colégios. – Primeiro começamos a realizar um trabalho no indoor, onde as regras são diferentes e a condução da bola também. É novidade para eles, mas acho que o importante é que o trabalho já começou para poder colher frutos num futuro próximo – ressaltou o professor Leonardo Azevedo, do Lemos de Castro, uma das poucas escolas a incluir o hóquei na grade curricular de educação física durante o ano letivo. Quem também comemora a expansão do hóquei nos colégios é Giovanni Pereira Barbozza, que conhece e pratica o desporto desde 2007. – É muito importante trabalhar a base do esporte e o Intercolegial tem essa visão. Eu só cheguei à seleção brasileira depois que ganhei bolsa no colégio e passei a disputar campeonatos com mais visibilidade – declarou o aluno do CAp Paulo Gissoni, de Realengo, atleta federado pelo Germânia. Foto: Ari Gomes


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