Estudantes de três regiões do Brasil representam a Escola Sesc no xadrez
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A Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá, se notabiliza por dar oportunidades a jovens de todo o Brasil para estudar e trabalhar no Rio de Janeiro. E isso ficou em evidência no xadrez da 33ª edição do Intercolegial, já que a escola levou três jovens para competir. E cada um deles veio de uma região diferente do Brasil.

João Pedro da Cunha, de 16 anos, veio de Boa Vista, capital de Roraima, no Norte. Ele é o mais experiente deles, o único a ter participado do Inter anteriormente, e está desde 2013 no Rio. Marcelo Smith, de 15 anos, veio da distante São José do Seridó, cidade que fica a 227 quilômetros de Natal, capital do Rio Grande do Norte, no Nordeste brasileiro. Já Selmar Gomes, também com 15 anos, veio de Anápolis, Goiás, no Centro-Oeste.

– Eles têm a oportunidade de disputar torneios aqui no Rio de Janeiro e isso é bacana, pois mostra para as famílias deles que estão participando e se desenvolvendo, é importante - disse José Roberto Magalhães, professor do Sesc durante a participação de seus alunos no xadrez, disputado no ginásio do Sesi Jacarepaguá.

Aos poucos, a escola vai crescendo no xadrez. No ano passado, apenas João participou. A ideia agora é aumentar a equipe aos poucos.

– Falei no ano passado que deveríamos trazer mais jogadores e vieram dois. A tendência é aumentar o grupo no ano que vem e crescer a cada edição do Inter. O João está trazendo esse legado. A medalha é consequência, se vier ótimo, mas não temos essa pressão – completou.

Se a medalha individual não veio, pelo menos José Roberto foi premiado pelo trabalho e esforço. O Sesc conseguiu a terceira colocação geral na categoria livre masculino.

– Nossa equipe teve aproveitamento bom e, apesar do nível muito alto, nosso desempenho foi surpreendente e todo mundo deu seu máximo. Moro aqui no Rio há três anos e só volto para casa nas férias. Foi minha segunda participação no Intercolegial e minha adaptação no Rio em relação ao esporte foi difícil, porque o investimento aqui é maior, principalmente nos clubes e nas escolas, e o nível muda. Em Roraima há pouco investimento – afirmou João Pedro, acrescentando que não pretende voltar a viver em sua terra natal.





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