História do professor Velasco tem participação no salto em altura do primeiro Intercolegial e carona a Magic Paula
Técnico de basquete do GEO Nélson Prudêncio, da Ilha do Governador, Alexandre Cruz Velasco, é mais um professor com história bastante ligada ao Intercolegial. Depois de participar da primeira edição dos Jogos como atleta e voltar na quarta ou quinta, como estagiário de arbitragem de natação, ele trabalha há quatro anos na escola da rede pública.
A carreira de Velasco, seu “nome de guerra” como ele próprio diz, foi toda voltada para o futsal, no qual trabalhou durante 12 anos como treinador, desde a categoria infantil até o adulto. No fim dos anos 1990 e início da década de 2000, ele foi um dos idealizadores do forte time do Iate Clube Guanabara, também da Ilha, e participou da inesquecível equipe do Vasco.
O início como atleta do Inter, no entanto, foi no salto em altura. Campeão de sua região, já que na primeira edição dos Jogos, as eliminatórias eram por bairros, Velasco chegou à final no Estádio Célio de Barros, mas não foi muito bem. A volta como estagiário de arbitragem na competição também foi longe do futsal e teve um episódio peculiar ligado ao basquete.
— Na época do estágio, a Festa de Encerramento do Inter (quarta ou quinta edição) foi na Help, antiga boate em Copacabana que não existe mais. O show foi do Barão Vermelho e sempre tinha participação de uma estrela do esporte nacional. Daquela vez foi a Paula, a Magic Paula (uma das maiores jogadoras de basquete do Brasil e do mundo). No fim do evento, como eu morava na Ilha, dei uma de motorista, levei a Paula de carona ao aeroporto e batemos altos papos no caminho — conta, cheio de nostalgia.
Assim como incontáveis professores de educação física e técnicos de diversas modalidades em escolas, uma evolução para estes profissionais diretamente relacionada com o Intercolegial, Velasco tem sua carreira muito ligada aos Jogos. Após muitos anos, sua volta com o basquete do GEO Nélson Prudêncio, remonta à história da carona que deu à estrela Magic Paula.
— O Intercolegial marca a minha vida desde lá do início, tanto de atleta como de professor. Depois segui o caminho do futsal e hoje estou como treinador de basquete. Voltei a participar da competição e há quatro anos trabalho como técnico do GEO Nélson Prudêncio. Resgatei os tempos de Inter, como atleta e estagiário na arbitragem da natação. São três momentos na competição, como atleta, árbitro e professor — encerra Velasco.FOTO: Ari Gomes
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