Inimigos Íntimos
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Rivais nos últimos quatro anos, quis o destino cruzar novamente os caminhos do Colégio Pio XI, de Ramos, e do Colégio Estadual Edmundo Peralta, de Paty do Alferes. O duelo marcou as finais da categoria jovem não federado do basquete masculino, sempre com final feliz para a escola da rede pública do interior do Estado. Desta vez, os dois times se encontrarão na segunda rodada da categoria livre não federado masculino. – Se o Edmundo Peralta ganhar, pegaremos eles. Já está na hora de ganharmos, não perco mais – diz otimista, o armador do colégio de Ramos, Olívio Dantas, de 15 anos, sem saber da vitória do time rival, no fim da rodada. Mais amadurecido, o jogador mostrou-se confiante na vitória de sua equipe e na conquista de uma vaga entre os classificados na competição. No entanto, o técnico Eduardo Monteiro sabe que quando os dois times se enfrentam existe um lado emocional que pode influenciar no desempenho durante a partida. – Vou ter que trabalhar a cabeça deles para o próximo jogo. De repente, Deus ilumina a gente. Temos é que ter paciência. Somos um time muito competitivo, espero ter a chance de disputar uma medalha – comenta o professor Eduardo, o Dudu. A mesma preocupação é manifestada por Franklin Sholna, técnico do colégio estadual. Ao ser informado pela reportagem do cruzamento, o professor respondeu: – Ai meu Deus do céu. Não é mole. Sei que ninguém consegue manter uma escrita de muitos anos. Com certeza, será mais um jogo parelho – suspirou. Um dos destaques na vitória por 38 a 17 sobre o Ciep Miguel de Cervantes, de Itaboraí, Ricardo Costa se diz confortável e não demonstra medo do adversário. – Que ótimo. Pegar no início é melhor do que na final, que é um jogo mais tenso, mais nervoso. Já temos certa intimidade com eles, digamos assim – declarou o aluno de 17 anos, referindo-se ao fato de conhecer bem o oponente. Foto: Ari Gomes


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