Juan Saramanch domina a primeira disputa do badminton no Intercolegial
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Apesar de ter sido a primeira vez que o badminton foi disputado no Intercolegial, o resultado do pódio foi fruto de um trabalho de anos. Maiores vencedores da nova modalidade, em competição realizada na Vila Olímpica Felix Miéli Venerando, em Honório Gurgel, a Escola Técnica Ferreira Viana, do Maracanã, e o GEO Juan Samaranch, de Santa Teresa, já tinham o badminton na grade há alguns anos, o que se refletiu em medalhas. O Loide Martha, de Caxias, foi outro destaque.

— Há três anos aproximadamente trabalhamos com o badminton. É um esporte que foi abraçado com muito carinho pelos alunos. Muita gente gostou e começou a praticar. Atualmente, temos, inclusive, uma parceria que faz muitos de nossos alunos treinarem no Olaria — conta a professora Claudia Bandeira, da Ferreira Viana, campeã feminina e masculina da categoria livre.

— Realizamos alguns campeonatos internos e muita gente se animou. O que está acontecendo é mais um passo de um trabalho que começou há um tempo. Mesmo assim, superou minhas expectativas. Todos eles (alunos) estão de parabéns — completou Bandeira.

Ana Christina, do GEO Samaranch, ressalta que a introdução do badminton no Intercolegial é quase a realização de um sonho para quem trabalha com o esporte, que até pouco tempo era conhecido como o “jogo da peteca”. A escola de Santa Teresa somou três títulos nas oito categorias: jovenzinho não federado masculino; jovem não federado masculino; e jovem não federado feminino, além de chegar em segundo na jovenzinho não federado feminino.

A professora, por sua vez, garante que os alunos se apaixonaram pelo esporte logo que tiveram o primeiro contato.

— O Intercolegial é muito importante para o badminton, pois permite que exista maior divulgação e que possas ser disseminado no Brasil. Esse trabalho junto às escolas é fundamental para isso e, para quem trabalha com badminton há muito tempo, é muito gratificante. No início, todos eles ficam curiosos, pegam na raquete e não sabem muito bem como fazer. Mas logo que começam, ficam fascinados. Isso ajudou muito a conquistarmos mais jogadores

No caso do GEO Félix Miélli, campeão da jovenzinho não federado feminino, o professor Tony Costa lembrou o trabalho social que é feito no Caju.

— O bairro é o que tem o pior IDH (Índice de desenvolvimento Humano) do Rio de Janeiro. É uma localidade esquecida pelo poder público. Então, ter participado do Intercolegial e conquistado bons resultados é bom para que, no próximo ano, possamos trazer mais alunos do entorno para a prática do badminton. Humildemente, eu esperava que fôssemos bem — revela o professor do Félix, que ainda faturou dois vice-campeonatos (jovenzinho não federado masculino e jovem não federado feminino) e um bronze (jovem não federado masculino).

Já o Loide Martha, de Caxias, conquistou a jovenzinho federado masculino e a jovem federado masculino e ainda chegou em segundo na jovem não federado masculino. A Escola Municipal Pio X, de Jacarepaguá, também realizou excelente campanha, com o vice-campeonato da jovem federado masculino e da jovenzinho federado masculino e mais dois bronzes: jovenzinho não federado feminino e jovem não federado feminino.

O Sesi Jacarepaguá conquistou a prata tanto na livre feminino como na livre masculino e fechou sua campanha com o terceiro lugar na jovenzinho não federado masculino. Sistema Elite de Ensino, da Tijuca, Pedro II, do mesmo bairro, e Escola Técnica Guaratiba também se destacaram na estreia do badminton.




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