Lisam e Censa, com dois títulos cada, dominam o basquete nas finais disputadas no Sesc de Ramos
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Segundo o dicionário, “herança” é um patrimônio, incluindo bens, direitos e dívidas, deixado por alguém em razão de falecimento. De acordo com a técnica Camila Tomaz, o projeto de basquete do Lisam foi herdado por ela. Nesse caso, o que foi deixado foi o direito de mudar a vida de diversos jovens de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O colégio faturou duas categorias e foi um dos principais vencedores nas finais do Intercolegial Olímpico, disputadas no ginásio do Sesc de Ramos.

A emoção ao apito final e o choro ao receber os troféus no lugar mais alto do pódio demonstraram o quanto os jovens das categorias sub-18 não federado masculino e feminino se dedicaram para mais conquistas na repleta galeria do Lisam e mais uma na vida deles.

– Segui uma linha de raciocínio que já existia nesse projeto e faço o possível para manter. Às vezes, a gente não sabe muito para onde ir, mas eu coloco o pé no chão e me lembro de tudo que já passei aqui, desde o tempo de jogadora. Nós somos muito unidos. É mais do que apenas o basquete, é uma família. Eles convivem mais tempo comigo, dentro de quadra, que fora. Então, a cada conquista, a gente celebra muito e sempre junto – afirma Camila Thomaz, explicando a sensação de dever cumprido:

– Passamos por diversas dificuldades, mas quando chegamos à conquista, dá um alívio e uma sensação de dever cumprido. Por isso que todo mundo se emociona – disse Camila Tomaz.

Quem também teve diversos motivos para comemorar foi o Censa (Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora), de Campos. O colégio que foi o melhor em duas modalidades (sub-15 não federada masculina e feminina, e voltou para a cidade do Norte Fluminense com dois troféus.

– A nossa escola valoriza muito o trabalho do esporte. Então, viemos de Campos, média de quatro, cinco horas de viagem e nos esforçamos muito para sairmos vencedores. Esse apoio da escola, entendendo que, na formação do cidadão, o esporte é peça fundamental, faz com que a gente consiga estar aqui participando de um evento como esse. Claro que é importante ganhar, mas o mais importante é sabermos o quanto isso representa – disse o técnico Carlos Eduardo.

E por falar em costume de ganhar, o Colégio Vasco da Gama, que fica no complexo de São Januário, levou o bicampeonato sub-18 federado masculino após um jogo emocionante contra o Loide Martha, da Baixada Fluminense. A equipe de São Januário venceu por 44 a 32 e celebrou com o já conhecido “Casaca”.

– A estrutura que o Vasco montou com o Colégio Vasco da Gama, com os atletas estudando em São Januário e com um nível de escolaridade bom, nos permite barganharmos jogadores em troca de um bom estudo. Então, nós temos um time formado que joga junto e não apenas nesta competição. Nosso colégio é do próprio clube, em uma iniciativa linda – disse Luíz Brasília, técnico cruz-maltino.

O ADN Master bateu o Colégio Militar por 50 a 42 e levou o ouro sub-18 federado feminino, enquanto o GEO Félix Venerando, do Caju, derrotou o Cesc (Centro Educacional Senador Camará), de Nova Iguaçu, por 25 a 12 (sub-13 não federado masculino). A maior diferença do dia ficou por conta da final sub-13 não federada feminina, na qual o CIEP Professor Álvaro da Fonseca Lontra, de Miracema, bateu o GEO Doutor Sócrates, de Guaratiba, por 19 a 4.




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