Medalha de prata no basquete, pelo Colégio Militar, Débora também pratica atletismo
A curta carreira de Débora Reis, de apenas 14 anos, do Colégio Militar, da Tijuca, no atletismo já é recheada de sucesso. Afinal, a menina já possui diversas medalhas no Intercolegial, como um tricampeonato no arremesso de peso e a medalha de bronze no salto em distância. Também jogadora de basquete, ela ficou com a prata na categoria sub-18 federada feminina, após derrota por 44 a 13 para o forte time do ADN Master, do Meiér, no ginásio do Colégio Pedro II,
E mesmo obtendo mais sucesso – pelo menos no Intercolegial – nas pistas do que na quadra, ela já sabe em qual esporte pretende focar num futuro próximo.
– Pretendo levar essa vida de basquete, atletismo e outros esportes até onde der. Mas meu objetivo é ficar só no basquete mesmo – disse ela.
A diferença no placar reflete a falta de experiência da equipe da Tijuca, já que, a exemplo de Débora, a maior parte das meninas possuem 14 anos e enfrentaram garotas de 17 ou 18 anos, muito maiores e mais experientes. E mesmo assim chegaram na final da competição.
Agora, com mais bagagem e história para contar, a ideia é chegar mais longe no Intercolegial de 2016:
– O campeonato em si foi muito bom, com um nível muito alto entre as equipes. A maioria das meninas do ADN Master é federadaa e tem até algumas jogadoras com passagem por Seleções de base no time delas. Mas a experiência foi boa. Agora, almejamos ir melhor no ano que vem.
O responsável por treinar as meninas, Eduardo Aviles, de 31 anos, gostou da experiência e pediu que mais colégios inscrevam equipes no basquete feminino, para aumentar o já bom nível do torneio.
– O nível está cada vez melhor, mas seria bom se mais equipes entrassem. O problema do basquete feminino é esse. Agora queremos igualar em jogo com o ADN, que era o grande favorito, no ano que vem. As meninas jogaram com raça e disposição, gostei muito da apresentação dela. Estão de parabéns – analisou o técnico.
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