Medalhistas do Inter 2023 revelam seus sentimentos e motivações depois de finalizar suas trajetórias na temporada de 2023
O Intercolegial está na sua 41ª edição e o basquete é um dos esportes mais tradicionais e antigos da competição. Os Jogos fazem parte do crescimento e desenvolvimento de vários jovens que cursam o ensino fundamental e médio até atingirem os 18 anos, idade máxima permitida para a participação nos campeonatos.
No basquete desta temporada, três atletas se destacaram entre os que encerraram seu ciclo de participações no Inter. Maria Clara Miller, Diane Gomes e Nicholas Espósito fizeram seus últimos jogos por suas equipes nas finais da modalidade, realizadas no ginásio do Sesc Nova Iguaçu.
A camisa 9 do Censa, de Campos dos Goytacazes, chamou a atenção na quadra por sua liderança e dedicação. Com um visível incômodo físico, Miller (como é chamada pelo time), se entregou durante toda a partida em busca da vitória.
— Eu machuquei a virilha na segunda-feira e vim para o jogo assim porque esse era meu último ano. Eu prometi para mim e para a equipe que eu viria concluir o meu sonho — contou a armadora do Censa, que disputa o Intercolegial desde os 13 anos.
No mesmo confronto, mas do outro lado, outra bonita trajetória de uma atleta chegou ao fim no Intercolegial. Diane Gomes, do Loide Martha, de Caxias, foi o principal destaque da partida e ajudou sua equipe a vencer por 23 a 18 o Censa e chegar ao título.
— Todas as meninas se dedicaram muito e eu não esperava menos do que a vitória. Ano passado ficamos com o segundo lugar. Estou muito feliz com o resultado porque esse é meu último ano jogando — contou a camisa 5, pivô da equipe campeã na categoria sub-18 feminina.
Outro destaque entre os novos maiores de idade que disputaram o Inter 2023 surgiu na batalha pelo terceiro lugar da categoria sub-18 masculina. Nicholas Epósito foi o responsável pela cesta decisiva na que deu a vitória do Elpídio da Silva, por 24 a 23, na prorrogação do jogo com o Colégio Estadual João Alfredo, de Vila Isabel. O resultado levou o Elpídio da Silva, a medalha de bronze na competição.
— Eu nunca tive a experiência de fazer a última cesta da partida para a vitória, então é algo que eu nunca senti antes e que não sei descrever direito. Quando eu fiz os pontos, só quis saber quanto tempo faltava porque eu estava desesperado e muito cansado — contou o camisa 7, que conseguiu conquistar sua última medalha na despedida do Intercolegial.
FOTO: Ari Gomes
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