Os campeões do Gissoni
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A festa pelo título no hóquei sobre grama do Intercolegial 30 anos não teve hora de acabar para os meninos do Gissoni, que se abraçavam e tiravam fotos sem parar no campo do Complexo Esportivo da Universidade Castelo Branco, em Realengo. A descontração dos jogadores chamou atenção para a amizade e o clima de família. Depois da vitória por 2 a 0 sobre o Triângulo na decisão da categoria livre masculino, com gols de Thiago Isaltino e Lucas Huback, os campeões do Gissoni se reuniram e não houve cansaço que parasse as comemorações, com direito a gravação de reportagem do Sportv. Gustavo Lima queria ser o personagem principal e quase implorava ao repórter da emissora para que o entrevistasse. Apesar do nervosismo e da dificuldade de evitar os palavrões, parece ter tido sucesso. Namorada do craque do time, Thiago Isaltino, Michele Martins fotografava tudo e não escapava das brincadeiras dos amigos. Às vezes, os próprios rivais do Triângulo entravam na confraternização, pois todos se conhecem desde os tempos da Escola Municipal Rosa da Fonseca, da qual muitos são oriundos, ou do Deodoro Hóquei Club, time de muitos atletas do Intercolegial. Autor do segundo gol do Gissoni, Lucas ainda não tinha assimilado muito bem a conquista. Extasiado, ele procurava aproveitar cada momento da grande festa. – Foi um gol muito importante. Garantiu nossa vitória. O título foi a melhor coisa que aconteceu neste ano. Estou treinando há quatro meses e busquei meu espaço. Fiz de tudo para marcar e foi muito emocionante – conta Lucas. As meninas do Gissoni também comemoraram bastante o troféu de campeão da categoria livre. Autora do gol no empate de 1 a 1 com a Escola Municipal Rosa da Fonseca, a camisa 10 Alice Aparecida estava aliviada, após perder sua cobrança no shoot-out. A escola de Realengo acabou sendo campeã ao superar por 1 a 0 a instituição pública de Deodoro. – Pensei que minhas companheiras perderiam a confiança, mas Vanessa Pavão acabou nos dando a vitória. Senti um pouco o joelho no primeiro tempo e resolvi sair, pois estávamos ganhando. Depois, voltei porque a vontade de ganhar era maior que a dor – revela Alice, de 16 anos. Foto: Ari Gomes


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