Presente em quatro semifinais do handebol, Santa Mônica Centro Educacional produz talentos em série
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Bruna Cura

É inegável a força do handebol no Santa Mônica Centro Educacional (SMCE). A prova está na classificação de todas as equipes inscritas nas semifinais da modalidade no Intercolegial 35 anos. Entretanto, a fama não se mede apenas por medalhas e títulos. 

O colégio também é um grande formador de atletas olímpicos. Dos tatames surgiu Victor Penalber, das quadras de basquete, Clarissa dos Santos e Augusto Lima, das pistas de atletismo, Tamara Alexandrino e Márcio Teles. E agora, mais uma grande joia do SMCE — inscrito pela unidade de Cascadura — pode fazer bonito futuramente, no handebol.

Aos 18 anos, Débora Soares, aluna do terceiro ano do ensino médio, tem um longo caminho pela frente, mas já desponta como um talento promissor. Há seis anos jogando handebol no SMCE, a jovem conquistou três brasileiros, participou de três acampamentos da Seleção Brasileira, conquistou um Intercolegial e foi este ano artilheira e campeã da Liga Carioca. 

Para o professor Ruy Sanches, técnico com um currículo invejável no handebol, a menina é um diamante lapidado, pronto para brilhar em qualquer equipe.

— Débora começou a jogar bem nova, entre 11, 12 anos. As irmãs dela já estudavam aqui e também jogavam. Ela sempre foi muito precoce. Estou no Santa Mônica Centro Educacional desde 2013 e já sabia do talento dela — afirma o professor, enumerando as características de sua pupila:

— Ela é muito dedicada e determinada nos objetivos. Basta ver nos jogos, pois na maioria das vezes desequilibra e faz muito gols. Ou seja, é mais um dos talentos relevados no Intercolegial e que podem vir a representar o Brasil no esporte, futuramente. 

Tendo como inspiração as jogadoras Duda Amorim e Alexandra Nascimento, Débora pensa sim em seguir carreira no esporte, mas não esconde o desejo de poder, também, ensiná-lo futuramente e passar suas experiências para quem quiser aprender a jogar handebol.

— O handebol mudou muita coisa em minha vida. Me abriu portas e me fez conhecer outros lugares. É uma grande responsabilidade ser a mais experiente, porque tenho de dar o exemplo e ter a cabeça no lugar para ajudar minhas colegas de equipe. E o Ruy mostra confiança em mim, fazendo com que eu retribua isso em quadra. Quero seguir carreira de jogadora, mas pretendo fazer faculdade em educação física — revela a camisa 3 do SMCE, que utiliza o número como uma homenagem a Alexandra, ponta da seleção brasileira.





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