Sempre forte no basquete sub-15 não federado, Pio XI inicia caminhada por título inédito no sub-18 masculino
Campeão no basquete 3x3 misto em 2021, o Pio XI deu início à 41ª edição do Intercolegial neste sábado, no Sesc Nova Iguaçu. Na disputa do basquete tradicional sub-18, a escola de Ramos venceu por 35 a 7 o Ciep Astrogildo Pereira, de Saquarema, e avançou às quartas de final. Para conseguir o placar elástico, o time comandado pelo técnico Dudu Monteiro teve Bruno de Britto como cestinha da partida, com 22 pontos.
O treinador Dudu saiu de quadra satisfeito com a vitória e, sobretudo, com a atuação do time. De acordo com o comandante da equipe, os jogadores souberam controlar o nervosismo comum nas primeiras partidas de uma competição e foram para cima sem medo de errar.
— Foi além das nossas expectativas. Estreia tem sempre um nervosismo maior, ainda mais por parte dos atletas. Mesmo que todos já estejam jogando o Intercolegial há muito tempo, estreia é estreia. Foi muito bom, mas agora é pensar na próxima rodada, nas quartas de final — disse o técnico.
Apaixonado por basquete desde pequeno, Bruno de Britto começou a praticar a modalidade aos oito anos de idade. Parceiro de longa data de Dudu, a dupla busca superar o melhor resultado do Pio XI na categoria, que foi a medalha de bronze anos atrás. No sub-15, o colégio chegou à final cinco vezes, mas ficou com a prata em todas as ocasiões.
Com apenas 16 anos e 1,91cm, o camisa 6 fez mais da metade dos pontos do Pio XI contra a escola da rede pública de Saquarema e espera poder ajudar o elenco no decorrer do Intercolegial. Bruno comentou sobre o trabalho que é feito com o técnico há quase 10 anos e destacou a atuação na primeira partida disputada no Inter em 2023.
— Gratificante demais, porque a gente vem trabalhando muito, principalmente eu com o Dudu. Começar com o pé direito é sempre muito bom — comemorou o jogador, que não vê a hora de retornar à quadra para as quartas de final.
Dudu Monteiro, treinador do Pio XI, contou sobre a relação que tem com Bruno e revelou considerá-lo um filho. Apesar do assédio de vários clubes, o atleta preferiu permanecer na escola de Ramos e seguir disputando torneios escolares.
— O Bruno treina conosco desde muito pequeno. E sempre recebeu muito convite para jogar em clube, mas ele nunca quis. O foco sempre foi estudar e jogar basquete de forma escolar. O Bruno me auxilia demais, e eu o trato como um filho. É muito bom vê-lo crescer cada dia mais — finalizou o treinador do Pio XI.
FOTO: Ari GomesVoltar