Técnico da Escola Municipal Nicarágua tem uniformes furtados e disputa rodada do handebol na base da criatividade
Ultimamente, notícias de assaltos e roubos vêm aparecendo com frequência no noticiário carioca. Desta vez, a vítima foi o professor Anderson Silva, técnico de handebol da Escola Municipal Nicarágua, de Realengo. O furto, sem vítimas ou maiores consequências, quase atrapalhou a participação na sequência da modalidade no 37° Intercolegial Sesc O GLOBO.
Morador de Anchieta, Anderson se esqueceu de fechar o carro quando chegou em casa e, na madrugada de quarta para quinta-feira, os uniformes das equipes de handebol desapareceu. O professor relatou o episódio.
— Ele abriu meu carro, que não estava trancado, e levou os dois conjuntos que estavam na mala. Coloquei avisos em redes sociais para tentar recuperar, tentei fazer o máximo possível, mas não consegui — explica Anderson.
Contando com o apoio de colegas, conseguiu apenas dois jogos de uniformes para disputar os três jogos da Nicarágua no ginásio da Vila Olímpica do Mato Alto, em Jacarepaguá. Entretanto, Anderson teve que fazer um revezamento de camisas entre seus times.
— A escola encomendou um novo conjunto de uniforme, mas não chegou a tempo. Então, pedi ajuda ao meu amigo Andinho, do município, que me emprestou um jogo de uniforme, que revezei entre as meninas. Para os meninos, consegui no próprio colégio, com o professor Anderson, de vôlei — encerra o professor.
Em quadra, a escola da rede municipal mostrou que ainda tem muito para evoluir. Com apenas quatro meses de projeto, o colégio de Realengo perdeu seus três confrontos: 14 a 7 para o Geração Feliz, de Nova Iguaçu, pela sub-14 livre feminina; 8 a 4 para o Cesc (Centro Educacional Suzano Costa), de Guaratiba, pela sub-12 não federada feminina; e 15 a 1 para o GEO Félix, do Caju, pela sub-14 livre masculina.
O 37° Intercolegial é apresentado pelo Sesc, realizado pelo jornal O GLOBO e produzido pela Abadai Eventos.
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