Técnico do time de basquete do Sul-Americano, Marcio Conceição tira a filha do balé e coloca no time
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Muitas das equipes que disputam as modalidades do Intercolegial 35 anos são formadas a partir de escolinhas. No entanto o time sub-14 não federado feminino de basquete do Sul-Americano, de Jacarepaguá, que venceu o Colégio Objetivo, de Botafogo, por 21 a 8, na primeira rodada da categoria, realizada no Sesc de Ramos, foi formado de forma meio inusitada.

Treinador e árbitro de basquete, Márcio Conceição tem um filho que adora o esporte e uma filha que fazia no balé, mas foi “obrigada” a parar. Márcio tirou as sapatilhas e saia da menina, para colocar tênis e uniforme. E foi assim que o professor montou o time para disputar o Inter. 

– Na minha casa todo mundo joga basquete. Então, em cima disso, tirei a Aninha (Ana Lúcia Santos – camisa 13) do balé e a trouxe para a equipe. Com isso mais duas amigas também se interessaram, seguiram seus passos e foi assim que montei o elenco – explica Márcio.

No duelo contra o Objetivo, o professor contou com o apoio de muitos pais, que compareceram em peso no ginásio do Sesc Ramos. Contudo, ele considera que a presença de parentes pode atrapalhar um pouco seus planos para o time.

– Às vezes que queremos falar e eles não deixam, ficam oferecendo água, tentando explicar algo. Preciso, em algumas situações, dosar com eles o momento de falar e o momento de não falar, de deixar apenas que eu oriente – disse Márcio.

Sobre a partida, ele a considerou equilibrada e que suas comandadas venceram por terem melhor aproveitamento dos erros do adversário. Agora, o Sul-Americano terá pela frente o Instituto Pio XI, de Ramos, que derrotou por 30 a 4 o Madre Guell, do Méier.

A camisa 13 Aninha é filha do treinador do Sul-Americano e largou o balé para entrar no time





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