Unidas pelo judô, Beatriz e Luana são de escolas diferentes e juntas vão representar o Brasil no Mundial Sub-18, no Cazaquistão
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Elas são de escolas diferentes, mas o judô as uniu em viagens e competições. Juntas, Beatriz Comanche, do Virgínia Patrick, e Luana Carvalho, do Darwin Gama, vão representar o Brasil no Mundial Sub-18, no Cazaquistão, e esperam trazer medalhas na bagagem. As duas meninas disputaram o 37 Intercolegial Sesc O GLOBO, nos tatames da Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, e deram referendaram o nível técnico da modalidade.

Tricampeã do Inter em três participações, Beatriz lutará pela seleção brasileira de judô na categoria ligeiro, de até 44 kg. Campeã sul-americana e pan-americana na categoria, ela também possui uma medalha de bronze na etapa espanhola do Circuito Mundial.

— Estamos treinando de forma intensa e quero muito essa medalha no Mundial. Será importante para minha carreira, para minha escola e para o Umbra (projeto no qual ela treina) — revela Beatriz, de 15 anos, e aluna do primeiro ano do ensino médio na Escola Técnica Virgínia Patrick, de Maria da Graça.

Dois anos mais velha, Luana compete na categoria meio-pesado, de até 70kg. O currículo de conquistas, entretanto, é tão extenso quanto o da companheira de treinos. Ela já foi campeã pan-americana sub-18, prata na Espanha e bronze em Portugal - ambos pelo Circuito Mundial - e terceira colocada no Mundial Escolar, na Hungria, representando o Darwin Gama, de Higienópolis.

— O Intercolegial é muito forte e com um nível muito alto. Consegui levar o ouro e manter o ritmo pra disputa do Mundial. É o torneio mais forte da nossa idade, as melhores sub 18 do mundo estarão lá e espero voltar com uma medalha — afirma a aluna do segundo ano do ensino médio.

As meninas cresceram sob a batuta dos técnicos da Umbra. Entre eles, André Amorelli, de 25 anos. O professor elogiou a conduta delas nos treinamentos.

— São duas meninas muito dedicadas, campeãs de vários torneios de nível nacional e internacional. Começaram novas com a gente e hoje são espelhos para quem chega nas escolas ou no nosso projeto. Vislumbro um futuro grandioso para elas — avalia André.

O 37° Intercolegial é apresentado pelo Sesc, realizado pelo jornal O GLOBO e produzido pela Abadai Eventos.






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