Vice-campeã no vôlei de praia pela Santa Mônica Rede de Ensino, Laís busca sonho de se tornar profissional
O sonho de ser campeã do Intercolegial Sesc/O Globo não veio desta vez. Ao lado de Isabelle Pereira, Laís Freitas formou a dupla do vôlei de praia da Santa Mônica Rede de Ensino e, naturalmente, ficou triste com a derrota por 2 sets a 0 para as campeãs do Pedro II. Nada que abale a talentosa e determinada jovem de 17 anos, que divide sua rotina entre estudos, treinos e competições.
Apontada como promessa na modalidade, ela atua no vôlei de quadra pelo Vasco da Gama e faz de tudo para alcançar seu sonho: tornar-se jogadora profissional de vôlei.
— A rotina é puxada, estou encerrando o ensino médio e estudando para concursos, então são treinos durante a semana, jogos aos finais de semana... É difícil, mas pretendo continuar pelo meu sonho — revela.
Apesar da rotina cansativa, Laís se mantém motivada por um motivo especial: o legado deixado por seu pai, falecido há três anos devido à COVID-19. Ela conta que ele talvez tenha sido a maior inspiração para despertar sua paixão pelo vôlei.
— Eu comecei por conta do meu pai, ele sempre me incentivou ao esporte. Infelizmente ele faleceu, então eu faço isso por mim e por ele, pois acredito que ele gostaria de me ver evoluindo e sendo cada vez mais profissional — diz.
O desenvolvimento de Laís tem apoio incondicional da família. Rute Freitas, sua mãe, acompanha de perto todos os seus passos e sabe que a rotina da jovem não é nada fácil.
— É uma rotina bem exaustiva, tem que dormir cedo, se alimentar bem. Ela entende o quanto isso é importante porque tem visto o resultado, e isso é gratificante — afirma Rute.
Mesmo com os desafios diários, a união familiar tem sido um ponto de apoio essencial para Laís. Além da dedicação aos treinos e estudos, a convivência com o irmão Brayan, também envolvido no esporte, faz toda a diferença no dia a dia da atleta, segundo as palavras da mãe:
— É um cotidiano de irmãos mesmo: tem parceria, rivalidade, implicância e zoação. Mas a parceria sempre prevalece entre esses dois.
O discurso de Rute vai de encontro com o depoimento de Brayan e deixa bem claro a importância da união fraterna.
— A gente se ajuda, se motiva. Sempre damos um jeito de um ver o outro jogar, acho que isso já ajuda bastante — afirma.
Por enquanto, a jovem segue encarando desafios dentro e fora das quadras, determinada a honrar a memória do pai e alcançar o sonho que ela carrega no coração: ser uma atleta profissional. E, ao que tudo indica, o futuro da promessa Laís Freitas é brilhante – seja nas quadras ou nas areias.
FOTO: Ari GomesVoltar